Querido Brógui:
Correndo o risco de ser repetitiva, preciso novamente voltar ao assunto da edição passada: MC Créu.
Hoje, enquanto gastava o meu já combalido cérebro lendo pela nogentésima vez o que é uma intervenção de terceiros, escutava a trilha sonora de uma festinha de aniversário. Só coisa boa: começando por axé, passando por pagode e acabando em funk. Adivinha qual era a música repetida ad nauseam? A tal da música do Créu. Não tenho a menor ideia de qual seja o nome dessa pérola (se é que tem nome), mas acho que tanto faz.
Sim, finalmente fui apresentada a essa ode à indigência cultural. E novamente me deparei com a constatação de que todo castigo pra corno é pouco. Não bastasse estar enfurnada em casa num domingo chuvoso estudando Processo Civil, ainda tive que aturar o tal do funk estuprando meus ouvidos.
Minha mente filosófica filosofou: como pode um cantor (que não canta) fazer sucesso com uma música (que não é música), que tem uma letra composta por apenas uma palavra (que não é palavra), com uma melodia pobre (que não é melodia), tendo como partner uma dançarina (que não é dançarina) dançando uma coreografia (que não é coreografia)?
Difícil essa pergunta, não?
Eu não cheguei a nenhuma conclusão a não ser a de que esse mundo está perdido. De qualquer maneira fiquei curiosa. Preciso ver a fuça desse gênio que consegue ganhar dinheiro na maior cara de pau tendo como único trunfo a burrice alheia e a bunda da Mulher-Melancia.
O que vale é que essas coisas são sazonais. Daqui a pouco todo mundo esquece que essa criatura veio à Terra e ela voltará para as profundezas de onde nunca deveria ter saído.
Correndo o risco de ser repetitiva, preciso novamente voltar ao assunto da edição passada: MC Créu.
Hoje, enquanto gastava o meu já combalido cérebro lendo pela nogentésima vez o que é uma intervenção de terceiros, escutava a trilha sonora de uma festinha de aniversário. Só coisa boa: começando por axé, passando por pagode e acabando em funk. Adivinha qual era a música repetida ad nauseam? A tal da música do Créu. Não tenho a menor ideia de qual seja o nome dessa pérola (se é que tem nome), mas acho que tanto faz.
Sim, finalmente fui apresentada a essa ode à indigência cultural. E novamente me deparei com a constatação de que todo castigo pra corno é pouco. Não bastasse estar enfurnada em casa num domingo chuvoso estudando Processo Civil, ainda tive que aturar o tal do funk estuprando meus ouvidos.
Minha mente filosófica filosofou: como pode um cantor (que não canta) fazer sucesso com uma música (que não é música), que tem uma letra composta por apenas uma palavra (que não é palavra), com uma melodia pobre (que não é melodia), tendo como partner uma dançarina (que não é dançarina) dançando uma coreografia (que não é coreografia)?
Difícil essa pergunta, não?
Eu não cheguei a nenhuma conclusão a não ser a de que esse mundo está perdido. De qualquer maneira fiquei curiosa. Preciso ver a fuça desse gênio que consegue ganhar dinheiro na maior cara de pau tendo como único trunfo a burrice alheia e a bunda da Mulher-Melancia.
O que vale é que essas coisas são sazonais. Daqui a pouco todo mundo esquece que essa criatura veio à Terra e ela voltará para as profundezas de onde nunca deveria ter saído.
Visitem Fatinha
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4 comentários:
realmente essa é uma pergunta difícil, se não impossível. Mas eu tenho uma outra teoria sobre a música (música?) Créu: http://outroladodaponte.blogspot.com/2008/07/cru-cotidiano.html
Gostei disso.
É isso aí Fatinha.
Faço minhas as suas palavras.
Adorei!
Adir
Fatinha:
Só de ler o título, já comecei a rir! Imagina durante a leitura do post!
Muito bom!
Beijos e queijos!
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