Um Amor Periclitante
Li “O Guarani” lá na pré-adolescência e ainda hoje, após décadas, recordo da narrativa magnífica deste livro. Lembro de como me transportei completamente para as agruras do cotidiano inóspito e perigoso que grassava na época da colonização brasileira: a situação dos indígenas, tendo que reagir aos desmandos dos conquistadores; as dificuldades encontradas pelos portugueses na nova terra; as lutas entre os dois lados, que se mantinham em constante estado de alerta.
Li “O Guarani” lá na pré-adolescência e ainda hoje, após décadas, recordo da narrativa magnífica deste livro. Lembro de como me transportei completamente para as agruras do cotidiano inóspito e perigoso que grassava na época da colonização brasileira: a situação dos indígenas, tendo que reagir aos desmandos dos conquistadores; as dificuldades encontradas pelos portugueses na nova terra; as lutas entre os dois lados, que se mantinham em constante estado de alerta.
Entretanto, em meio a estes horrores, há um detalhe
de traço feminino, meigo, gentil, ingênuo, que constrói uma ponte florida (e
proibida) entre os mundos: o amor de Ceci e Peri. Este detalhe se avoluma e passa a guiar a
história, no melhor estilo romântico, enquanto nós, leitores, torcemos,
angustiados, por um final feliz.
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