“Os Meninos da Rua Paulo”,
que se passa em Budapeste, apresenta uma realidade comportamental que poderia
ser encontrada em qualquer lugar do Ocidente, no final do século XIX (e até
mais pra frente). Junto com os
protagonistas, nos leva a correr, fazer estrepolias, realizar pactos profundos
de amizade, brigar, criar projetos e sofrer com estes meninos que brincam e se
desenvolvem nas ruas de seu bairro.
A quem vê uma turba enlouquecida de garotos correndo
pela rua, geralmente não ocorre que entre eles haja rígidos códigos de honra,
graves questões relativas à sobrevivência do grupo, amizades que protegem como
rochas, marcando para a vida inteira. Não
ocorre como aquelas relações vão forjando o caráter, ensinando a vida,
dividindo traumas, perigos e temores, garantindo universos particulares de
linguagens únicas e vínculos inesquecíveis.
É um livro que toca a infância de todos nós, em seu lado mais profundo, que nos faz relembrar acontecimentos aparentemente esquecidos e/ou nos faz desejar um pouco daquela infância húngaro-universal.
É um livro que toca a infância de todos nós, em seu lado mais profundo, que nos faz relembrar acontecimentos aparentemente esquecidos e/ou nos faz desejar um pouco daquela infância húngaro-universal.
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