Ontem tive vontade de comer uma omelete. Não aquela comum, que fazemos com ovos e uns temperinhos.
No meu sonho de degustação estavam, além dos ovos, o presunto, o bacon, o queijo coalho, o orégano, a salsa e a cebolinha.
Armei meu arsenal de ingredientes, untei minha frigideira e iniciei então a confecção da omelete, enquanto meus lábios já sentiam, através do aroma que se espalhava no ar, aquele gostinho exato do meu desejo.
Já quase douradinha, usei a espátula para soltá-la das paredes da frigideira sem qualquer dificuldade e lá fui eu para a primeira virada. Calculei mais uns poucos minutos para colocá-la no prato e esperar que liberasse o calor da fritura.
Reiniciei o processo de virada e, para minha surpresa, ela se negou a soltar-se. Usei jeitos e trejeitos para evitar qualquer dano, já que sua aparência era ainda mais apetitosa, assim, quase pronta.
De nada adiantou. A omelete fincou pé no fundo da frigideira e só houve uma maneira de tirá-la dali: despedaçando-a!
Desalentada e com muita raiva, porque a beleza do prato me conduz a um maior gosto no comer, tentei lembrar da minha infância e do utensílio onde minha mãe fazia tal iguaria.
Como num passe de mágica, a cena me veio à mente e visualizei ali, imponente, a grande panela de ferro.
Ela, sim, desbancava qualquer “teflon”. Jamais se negava a devolver ao prato a comida preparada intacta e perfeita.
No meu sonho de degustação estavam, além dos ovos, o presunto, o bacon, o queijo coalho, o orégano, a salsa e a cebolinha.
Armei meu arsenal de ingredientes, untei minha frigideira e iniciei então a confecção da omelete, enquanto meus lábios já sentiam, através do aroma que se espalhava no ar, aquele gostinho exato do meu desejo.
Já quase douradinha, usei a espátula para soltá-la das paredes da frigideira sem qualquer dificuldade e lá fui eu para a primeira virada. Calculei mais uns poucos minutos para colocá-la no prato e esperar que liberasse o calor da fritura.
Reiniciei o processo de virada e, para minha surpresa, ela se negou a soltar-se. Usei jeitos e trejeitos para evitar qualquer dano, já que sua aparência era ainda mais apetitosa, assim, quase pronta.
De nada adiantou. A omelete fincou pé no fundo da frigideira e só houve uma maneira de tirá-la dali: despedaçando-a!
Desalentada e com muita raiva, porque a beleza do prato me conduz a um maior gosto no comer, tentei lembrar da minha infância e do utensílio onde minha mãe fazia tal iguaria.
Como num passe de mágica, a cena me veio à mente e visualizei ali, imponente, a grande panela de ferro.
Ela, sim, desbancava qualquer “teflon”. Jamais se negava a devolver ao prato a comida preparada intacta e perfeita.
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Visitem Adir Vieira
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Um comentário:
Concordo plenamente... Os gostos e as perfeições do passado são demais... Em tudo.
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