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Olho as palavras
O silêncio a três pontos tão fechados
Falamos do fogo
Ausência
Mudas palavras pedem clemência
Sentidos desvairados
O desejo de estar
Ou calada ficar
Olho as palavras em sua demência
O amor que não está aqui
A loucura que senti
Lendo esta turbulência
Evocada a Fênix cinzas pó
E teus pássaros aqui trazidos
A cada poema me sinto mais só
Tal é o medo dos incompreendidos
Semeia dueto em chamas nubentes
Arvoredo poético se iniciará
Deste prosar de notas inconfidentes
Algo mais belo ressurgirá
Mulher Poesia chama teus pares
Graça a beleza de tais sentidos
E quando por fim os declamares
Podes estar certa de serem ouvidos
Chama ao salão todos teus poemas
Grita o amor tão incontido
Fala de versos os teus dilemas
Canta esse amor graça fingido
...musa
....................................................(Ana Bárbara de Santo Antônio)
Canto esse canto triste...
Dilemas trago em meus versos
O amor já não o posso conter
Finjo ser ele fingido...
Surge das palavras em mim
O que pensei ter esquecido...
Das cinzas do pó... Sei não está só...
...Amo o amor que trago comigo.
Tal qual fênix deitei no ninho
Meu coração em fogo se fez
Amargas lágrimas do amor incontido
Transformaram-se em doce vinho...
A poesia meu doce amor
Transformou o meu amor
Em um amor fingido!
......................................................(Esther Rogessi)
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