Entre tantas dores me levanto,
recordo outros amores,
em prantos me derramo.
Entre tantas amadas te escolho,
me recolho da timidez de tonto,
no coração me escondo.
Entre tantos estrondos, um eco,
tenho um treco, te escondes.
Como é que escondestes o que amo...?
Para onde tu fugiste...?
Entre tantos remorsos, tantas lágrimas,
páginas derramadas do teu sofrimento,
um momento, me arrependo...
Entre tantas declarações, tu as fizeste,
não que não preste o meu não.
Covarde coração repleto de ilusões.
Entre teus olhos tristes, tuas mãos;
desespero, lassidão e abandono.
Eu, na fome, cão sem dono...
Entre teus desejos eu deserto.
Nada perto, nada beijos.
Teu abraço, nem de perto.
Entre tantas dores me levanto,
em prantos me derramo;
mas o destino quis assim;
eu só lamento, não reclamo...
[Adhemar - São Paulo, 27/02/2017]
Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
Um comentário:
Lindo Adhemar.
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