Este foi um dos primeiros textos bem-humorados que a Ana colocou no blog. Adorei pelo final surpreendente e como ela, tranquilamente, conduz o pobre leitor por uma narrativa muito séria, densa e, no final, joga aquele fato inesperado. Muito bom!
PERDÃO
(ANA)
Não me venha pedir perdão em japonês. Encara. Fixe os olhos em mim e emita palavras audíveis na minha língua. Esse negócio de monossílabos nipônicos não é comigo. Seja homem e tente ter um pouco de coragem. Recolha os cacos da sua hombridade e veja se dá pra montar um mínimo de caráter. Admita seu erro e conserte as coisas. Você sabe que eu entendo, que não julgo e nem condeno, mas odeio desrespeito comigo. Pode se retratar que eu desculpo. Mas, da próxima vez, não use meu vestido sem pedir.
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PERDÃO
(ANA)
Não me venha pedir perdão em japonês. Encara. Fixe os olhos em mim e emita palavras audíveis na minha língua. Esse negócio de monossílabos nipônicos não é comigo. Seja homem e tente ter um pouco de coragem. Recolha os cacos da sua hombridade e veja se dá pra montar um mínimo de caráter. Admita seu erro e conserte as coisas. Você sabe que eu entendo, que não julgo e nem condeno, mas odeio desrespeito comigo. Pode se retratar que eu desculpo. Mas, da próxima vez, não use meu vestido sem pedir.
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