Em meu coração de papel,
Desenho origamis sem cor,
Escrevo com tinta invisível,
Aquarelo em triste furor.
Em meu coração de seda,
Alinhavo palavras vazias,
Bordo remotos beijos,
Pesponto antigas carícias.
O meu coração, menestrel,
Serenata o nosso encontro,
Melodia o sentimento,
Dedilha o nosso confronto.
O meu coração, labareda,
Ardeu minha vida inteira,
Aqueceu os nossos dias,
Queimou na sua fogueira.
Meu coração, amassado
Pelas dobras das vestes da vida,
Entoa seu canto de cisne
No calor da despedida.
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O bioma no universo paralelo
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Querido Brógui, Tentando minimizar os efeitos desastrosos da boquinha
nervosa com tempero de festas de final de ano e molho de férias, fui dar
uma leve cam...