Aquela jovem, linhas
bonitas e sorrisos fáceis, vida-promessa, é uma expressão do Absoluto.
Este velho, pobre resto
de vida, escombro de gente, em sua miséria fétida, com sua feiura e dor, também
é expressão do Absoluto.
Os iludidos limitam o
Infinito, e acham que está em alguns, noutros não; que está em certos lugares e
não noutros.
Os iludidos não conhecem
o milagre da equanimidade.
Os “que têm olhos de ver”
veem o Invisível sob todas as aparências, sejam atraentes, sejam repelentes. É
por isto que as perdas não os deprimem nem os lucros os corrompem.
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