A inteligência que dissocializa , expõe e exclui.
Hermann Hesse, na
tradução de Ivo Barroso , através de Harry Haller, nos proporciona um olhar
apático e cético sobre a vida no início e meio da obra.
Heller tem quase
cinquenta anos, é solitário, culto, sensível e sem posses aparentes, mas, que
não lhe impedia ter uma boa vida cotidiana burguesa.
Um ser solitário,
auto-denominado lobo da estepe, um ser desesperado emocionalmente, despreza
falsos conhecimentos e eternos ícones.
Uma mulher, um
músico, uma amante para seu desfrute e muita expansão mental. Esses são os
ingredientes que Hesse atribuiu a sua personagem para obter um novo-viver, um “tentar
outra vez”, enfim, adquirir uma vida superiormente interessante.
“O lobo da Estepe”
é um livro que assemelha-se ao próprio “teatro mágico” de suas páginas, apenas
para raros. Só para os loucos.
Visitem Kbçapoeta