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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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terça-feira, 10 de março de 2009

Sabedoria - As Nossas Poesias III

Espreita o tormento num canto da vida...
Há escolha, livre-arbítrio...
A escolha? Seguir em frente ou um atalho...
Em frente poderá demorar
e nem tempo terei para consertar
mas poderei sair vencedor...
Atalho, terei tempo de retornar,
mas com certeza nem terei a perfeição...

Noutro canto me espreita a esperança...
Feliz por ser imperfeito.
Perfeito, por que em algum momento
fui infeliz.

E assim posso resumir
este meu instante de sabedoria.



Poesia criada por Alba Vieira, Ana, Clarice A., vestivermelho e Kbçapoeta...........................................
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Terceira Idade - por Ana

Eu já escrevi bonito,
Hoje só faço versinhos.
Sinal da terceira idade
Chegando devagarzinho.

Com o passar do tempo
Retorna a vida infantil:
Vai deslizando o ponteiro
E volta pra onde partiu.

Acompanhe o raciocínio,
Vê se não tenho razão:
Ficamos, de novo, banguelas,
Voltamos a usar fraldão.

Um cardápio bem levinho,
Comida pastosa, sopinha,
Nada de ter compromissos,
A babá é a telinha.

E para os mais exigentes
Que se esmeram na saudade,
Comida vai na boquinha,
Ganham até cama com grade.

Não sabem os nomes das coisas,
Pedem apontando o dedão,
Não se sentem humilhados,
Pois adoram atenção

Que, por vezes, não tiveram
No tempo em que eram meninos...
Daí a segunda chance...
Como é tão sábio o destino!



Poesia cujos título e primeiro verso foram utilizados
para a versão coletiva Terceira Idade - As Nossas Poesias II.
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O Eu de Antoniel Campos - Citado por Moita

Sou mais versão do que fato,
bem mais talvez que decerto;
indecifrável retrato,
num álbum jamais aberto.
Nunca fui Sol, só deserto.
Só fui supérfluo e aparato.
Trago um discurso barato
onde me finjo liberto.
Solenemente abstrato,
sou bem mais longe que perto.
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Naomi - por Raquel Aiuendi

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A intenção de postar imagens neste blog
é propiciar inspiração para textos referentes a elas.
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Hermann Hesse - por Ana

Demian - Hermann Hesse
O Lobo da Estepe - Hermann Hesse


“Demian - Gostei.
O Lobo da Estepe - DEMAIS, DEMAIS, DEMAIS!”




Resposta a “Nem Todos Estão Aqui...”, de Raquel Aiuendi.
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E você? De que livro você gostou?
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Exílio

Crie um texto sobre este tema e deixe aqui, em “comentários”, que nós postaremos.
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Canto do Exílio - por Leo Santos

Aqui onde a lei legisla
e o homem ainda é
creio bem mais que lá
que se fala tanto em fé.

Aqui as ruas brilham,
a cidade lava as mãos
é mais robusto o trabalho
e frágil a corrupção

Não que as flores vicejem
mais que as flores de lá
mas, as ervas ruins fraquejam
e são fáceis de erradicar

Até machucam o inglês,
mas tudo bem, acho que passa;
afinal, por minha vez,
só levanto sinais de fumaça

Contrário a Gonçalves Dias
que exilado sangrou saudade
meu exílio tira a roupa,
de uma triste realidade

Frustrado como eu, um bobo,
que recusa trocar de camisa,
sentir-se-ia quem virasse meio globo
vendo que a pátria mãe agoniza.
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Volta à Vida: experiências no limiar da morte, de D. Scott Rogo - por Alba Vieira


“É uma análise de outros trabalhos anteriores de pesquisadores interessados em EQM (experiências no limiar da morte) e traz duas contribuições importantes:
- destacar que as EQM’s têm aspectos psicológicos, neurofisiológicos e paranormais;
- e que nem sempre as ‘viagens’ são tranquilas, que há EQM’s assustadoras.
É um livro excelente porque discute os achados de vários autores mais ligados a este tema: Raymond Moody, Kenneth Ring, Stanislav Grof, Michael Sabom, Melvin Morse e outros, com uma visão bem eclética, considerando, ainda, a posição dos céticos.
Também, como é um trabalho de revisão, dá para os leitores que estão tendo o primeiro contato com o assunto entenderem perfeitamente o que são experiências de quase morte, porque ele apresenta, na íntegra, a descrição do que aconteceu com várias pessoas que estiveram perto da morte e depois voltaram à vida e puderam contar como deixaram seus corpos físicos, o que viram, o que sentiram, quem encontraram, para onde foram, a percepção por eles dos procedimentos realizados pela equipe médica para os ressuscitarem; enfim, mostra todos os acontecimentos vividos por estas pessoas enquanto estavam num estado alterado de consciência.
Mostra, ainda, o conteúdo de várias ‘viagens’ provocadas por drogas psicodélicas ou por anestésicos.
É um livro excelente, um dos melhores sobre o assunto. Recomendo a todos os interessados nas seguintes questões: experiências de quase morte, viagens extracorpóreas e psicologia transpessoal.”



E você? que livro você considera excelente?
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Vida Nova - por Yuri

Sei que quando for lá fora abrirá a janela e encontrará minhas asas.
Ao Senhor que permitiu... ao que desfez...
Mas hoje em dia vejo que tudo isso faz a diferença.
Um novo tempo, uma nova era está por vir.
E em qual me aperfeiçoei mais? E tenho medo disto...
Sinceramente, em uma das quais eu vim mais maduro.
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Temperamental - por Leo Santos

Sou sanguíneo quando pisam
nos meus calos mais doídos
não entendo porque faço
nem quero ser entendido;
o sangue ferve na cara,
a personalidade escancara.

Melancólico quando solo
música composta pra orquestra
aí demando a sorte
querendo uma melhor que esta;
ciente que a vida me deve
me pesa até o fardo leve.

Colérico quando revido
paro o mundo para descer;
miro o rosto do inimigo,
que ousou me aquecer;
um embate só é pouco
extravaso meu lado louco.

Fleumático como agora
lendo meu próprio umbigo;
e trazer pela mão pra fora
outros que vivem comigo
nem prezo outras têmperas, diria
se as posso verter em poesia.
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Saudade - por Alba Vieira

Meu pai faria 100 anos.
Nove anos sem meu pai...
Tanto tempo junto dele
Sem me dar conta, era o cais
Para onde todos viriam
Descansar dos temporais.

Plácido era meu pai...
Mais que isto, um sonhador.
Não era bom com as palavras,
Mas seus olhos tinham amor.
Só percebi o quanto o amava
Pela falta que causou.

Nos seus últimos aniversários
Vejo agora (quem diria!)
Que economizei nos abraços
Sem saber que teria
Por pouco tempo por perto
O pai (que só então descobriria!).
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Da Paulicéia à Centopéia Desvairada - por Raquel Aiuendi

Da Paulicéia à Centopéia Desvairada - Sylvia Cyntrão e Xico Chaves


“Li trechos: bom.”


E você? Que livro você considera bom?
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Música Faz Bem - por Poty

A música nos envolve / nos comove / nos renova / nos liberta / nos faz viver... Independente da idade.
Deixa-nos renovados por dentro e faz transparecer por fora!
Faz a gente chorar, amar/amarga paixão, faz a gente cantar!
É um turbilhão.
É nostalgia, é melodia, é sinfonia que faz a gente se mexer!
É de multidões, de poucos (no bar, no palco, na rua).
Onde você for há uma música a delirar, festejar, dançar e como faz bem ao ego!
Você escuta e já começa a se mexer e sem saber dançar o corpo vai, é pego de surpresa e nem percebe que é o efeito do canto que surge (seja no rádio, no carro, no ônibus)... Esquece até onde vai, mas segue a trilha sonora sem demora e o caminho é sem fim/sem volta porque dela vem o meu início, meio e fim.
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Recado - por Yuri

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Quero que saiba que ainda depois de todos os goles dados sempre resta uma gota!
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Tempo - por Raquel Aiuendi

Crianças sempre serão
A pureza da emoção:
Roda, pipa, roda-pião
Boneca, bola, fogão.

Panelinhas, bambolê
Historinhas procê
Nunca à démodé
Balas, festas e chiclé.

Abraços, gritos, algazarra
Músicas, bolos, toda farra
Gincanas e muita garra
Felicidades sem marra.
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