De
solidão são meus versos amenos
minhas
ausências saltam como lágrimas
meus
monstros clamam por confrontos
e
o silêncio da madrugada sussurra-me palavras
o
desalento e o desagrado geram frio
nessas
vicissitudes que nos cercam e nos calam
nossa
ciranda de encontro e desencontro reina
meus
passos já não ecoam esperança
recuso
o passado mais ele não me denega
sofro
da imperfeição e o devotado fim ameaça
o
que se foi voltou a cair e me ofega
parei
de sentir e comecei a pensar
leio-me
e te encontro em cada verso a amar
esse
oceano de magoas que faz o amor secar
Visitem Thiago de Sá