Sozinho caminho à noite com meus cabelos enrolados. Ao longe, uma fogueira sutil. Aproximo-me dela e deixo que seu calor aqueça minha alma. Sinto-me tão imperfeito, tão pecador...
Esta imperfeição que mora em mim me deixou frio por dentro e por fora, sem conseguir tocar os sentimentos que, percebo bem, outras pessoas possuem e manifestam cotidianamente.
Constante e errante, permaneço frio rejeitando o sabor do fogo físico; entre mil lâminas que a luz faz descer ao chão desta rua escura, desejo que o que se acenda em verdade, em mim, seja a resposta que sempre busquei, o que me defina e me faça encontrar o sentido de meus atos. Mas, enfim... espero em silêncio o fim dessa minha tristeza de estar só.
E este fogo que contemplo me diz que estou só por causa da minha frieza, que se tornou minha principal imperfeição. Nele começo a vislumbrar imagens das dores passadas que sofri, sentindo meu rosto queimar, denunciando a emoção que sinto.
Então me dou conta de que a frieza que se instalou em mim há tanto está degelando, escorrendo em gotas frias pelos meus olhos incrédulos.
Com certeza essa introspeção toda, mais uma vez, vai me levar a nenhum lugar. E é isso que ainda não resolvi: se devo colher ou esperar passar, mais uma vez.
A perfeição é aquela busca ou esta, enfim sempre a busca. E me firo e desconcerto as noites e o sono com esse atalho estranho. Esperamos, nos sentimos... estamos sós!
E me doem os pés, cansados desta longa e árdua jornada em busca de mim mesmo.
Que triste fim me espera... grito, imploro atenção de todos que passam e nem me olham. Ô triste fim de quem ousou um dia viver, viver e ser feliz... Onde errei?...
Uma ferida irreparável me consome por dentro e por fora... Meu último desejo é um farmacêutico que me venda alguns gramas de perfeição.
Eu sei que errei no amor, por isso vivo lamentando pelos cantos, sem destino.
Descubro, enfim: perfeição é um belo resultado da imperfeição através do aprendizado, Vida!
Esta imperfeição que mora em mim me deixou frio por dentro e por fora, sem conseguir tocar os sentimentos que, percebo bem, outras pessoas possuem e manifestam cotidianamente.
Constante e errante, permaneço frio rejeitando o sabor do fogo físico; entre mil lâminas que a luz faz descer ao chão desta rua escura, desejo que o que se acenda em verdade, em mim, seja a resposta que sempre busquei, o que me defina e me faça encontrar o sentido de meus atos. Mas, enfim... espero em silêncio o fim dessa minha tristeza de estar só.
E este fogo que contemplo me diz que estou só por causa da minha frieza, que se tornou minha principal imperfeição. Nele começo a vislumbrar imagens das dores passadas que sofri, sentindo meu rosto queimar, denunciando a emoção que sinto.
Então me dou conta de que a frieza que se instalou em mim há tanto está degelando, escorrendo em gotas frias pelos meus olhos incrédulos.
Com certeza essa introspeção toda, mais uma vez, vai me levar a nenhum lugar. E é isso que ainda não resolvi: se devo colher ou esperar passar, mais uma vez.
A perfeição é aquela busca ou esta, enfim sempre a busca. E me firo e desconcerto as noites e o sono com esse atalho estranho. Esperamos, nos sentimos... estamos sós!
E me doem os pés, cansados desta longa e árdua jornada em busca de mim mesmo.
Que triste fim me espera... grito, imploro atenção de todos que passam e nem me olham. Ô triste fim de quem ousou um dia viver, viver e ser feliz... Onde errei?...
Uma ferida irreparável me consome por dentro e por fora... Meu último desejo é um farmacêutico que me venda alguns gramas de perfeição.
Eu sei que errei no amor, por isso vivo lamentando pelos cantos, sem destino.
Descubro, enfim: perfeição é um belo resultado da imperfeição através do aprendizado, Vida!
Texto criado por Ana, Alba Vieira, Aaron Caronte Badiz, S. Ribeiro, vestivermelho,
Escrevinhadora, Nina, ZzipperR e Raquel Aiuendi.
Escrevinhadora, Nina, ZzipperR e Raquel Aiuendi.
.