Ave Fênix,
destrói os receios, queima a dor,
Trai a
verdade. Risca o infinito azul.
Extrema,
porém calma, põe a vida a dispor.
Devora a
morte, não tem norte, não tem sul.
Sob suas garras, eleva cá meu corpo nu.
Desensina a
fugir, me mostra toda cor,
Revolve
minha carne e devora a cru.
Haver,
Fênix, composto sua e minh’alma.
Nas veias,
há de pulsar nosso sangue unido,
Adubando com
cinzas o amanhecer.
Ah, Fênix, vi meu medo abatido em amálgama
À sua esperança. Vi ao longe: eu ungido
Em fogo. Morto, sempre; eterno renascer.
Fênix_K!
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