Querido Brógui:
Tenho andado com preguiça de escrever. Estava meio que me sentindo culpada por isso, afinal de contas, assim como a maioria das pessoas, fui educada para pensar que preguiça é uma coisa feia. Isso ficou tão arraigado em mim que até nos domingos, o dia universal da preguiça, eu levanto cedo para não fazer nada porque tenho a sensação de que não fazer nada de pé é menos ruim do que não fazer nada deitadinha embaixo dos lençóis.
Então, hoje estou assumindo publicamente meu lado preguiçoso, aquele que quer que o mundo acabe em barranco para poder morrer encostado. Não sem culpa, é claro. Anos de terapia ainda não conseguiram me livrar desse sentimento cada vez que sucumbo ao doce far niente.
Muito a contragosto, liguei o computador pra dar uma olhadinha na minha caixa de entrada. Vixe! Coisa que não acaba mais, deu até vontade de chorar. Deixei isso pra amanhã, no melhor estilo Scarlet O’Hara e fui cair na página do Mário Quintana, de quem eu sou fã. Sabe o que eu achei? A seguinte frase: “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.”
Fiquei aliviada. Se Mário Quintana que é Mário Quintana vê algum valor na preguiça, não sou tão má pessoa assim.
Tenho andado com preguiça de escrever. Estava meio que me sentindo culpada por isso, afinal de contas, assim como a maioria das pessoas, fui educada para pensar que preguiça é uma coisa feia. Isso ficou tão arraigado em mim que até nos domingos, o dia universal da preguiça, eu levanto cedo para não fazer nada porque tenho a sensação de que não fazer nada de pé é menos ruim do que não fazer nada deitadinha embaixo dos lençóis.
Então, hoje estou assumindo publicamente meu lado preguiçoso, aquele que quer que o mundo acabe em barranco para poder morrer encostado. Não sem culpa, é claro. Anos de terapia ainda não conseguiram me livrar desse sentimento cada vez que sucumbo ao doce far niente.
Muito a contragosto, liguei o computador pra dar uma olhadinha na minha caixa de entrada. Vixe! Coisa que não acaba mais, deu até vontade de chorar. Deixei isso pra amanhã, no melhor estilo Scarlet O’Hara e fui cair na página do Mário Quintana, de quem eu sou fã. Sabe o que eu achei? A seguinte frase: “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.”
Fiquei aliviada. Se Mário Quintana que é Mário Quintana vê algum valor na preguiça, não sou tão má pessoa assim.
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Postado, originalmente, em 03/11/2008.
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2 comentários:
Fatinha:
Como sempre, corretíssima em sua lógica e absolutamente hilária!
Beijos.
É, fomos educados de uma maneira que o certo é trabalhar, fazer, construir algo. Morrer trabalhando é a glória! É coisa de gente de bem. E crescemos com a culpa até de dormir um tiquinho mais pela manhã num final de semana! Aquela coisa... Deus ajuda a quem madruga!
rsrs, graças, estou conseguindo me livrar disso, mas leva um tempinho... Afinal, pra que trabalhar tanto, onde iremos com o resultado disso? Nossa, esse texto está bom demais pra ir falando... Durma bastante, fique na preguiça!!
Beijos
Tais Luso
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