dilema que meu ser atinge
Édipo sem a coroa,
perplexo ante a esfinge.
A sombra da lua
que cobriu o destino
com seu manto
desnudando possibilidades
qual a sombra da dúvida
no olhar do menino
que em meio a mentira
procura verdades.
Agora acho que sei,
a mentira já não mais atrai
sobra por onde não começar
por caminhos que afastam do Pai.
Por eliminação busco o rumo
nego-me a ser onda que a rocha desfaz
darei pra minha parede um prumo
num leito para as águas da paz.
Não sei por onde começar
mas nem sempre a dúvida atrapalha
manterei os pés no mesmo lugar
sem Deus, não moverei uma palha.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário