e então guardou a rosa,
oscilando na noite,
inda presa ao talo;
o latido ameaçador
feriu o silêncio
e guardou o átrio,
mesmo sem nada a ameaçá-lo…
Ao chocalho do ofídio
o pé guardou distância,
detida a ânsia do passo
nas cordas do temor;
pelo medo da perfídia,
o tatuado pela insídia
não tira a camisa,
negando que precisa do amor…
Ao aceno do ginete
nasceu o galope,
a cavalgadura receosa
do “estímulo” do açoite;
entornado o refrigerante,
o gato escaldado
saltou precipitado
e sumiu no breu da noite…
.
2 comentários:
Comentário por KBÇAPOETA — 28 janeiro 2009 @ 13:39 |Editar
Vinte nove
Na íris do meu olho
Vejo tinta,pincel e cor.
Uma aquarela, sobre a rede bordada.
Ao lado tem uma camisa escrito “LOVE”.
Logarítimos numéricos
calcularam meu número
Meu número de sorte é o vinte e nove
Vinte nove desilusões irei sobreviver
Vinte nove amizades em inimigos irão se converter
Vinte nove vezes passarei por isso
Vou suportar
Pois sei que é meu número de sorte
Comentário por Tércio Sthal — 4 fevereiro 2009 @ 20:58 |Editar
A ponte e o rio
O medo de passar a ponte
tem a ver com rio logo abaixo
ou não.
Talvez o medo de passar a ponte
nada tenha a ver com o rio logo abaixo
ou não.
Se o rio estiver acima da ponte
o medo será do quê?
Se o rio estiver no nível da ponte
o medo será do quê?
O medo pode persistir
ou não!
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