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Venho de um lugar de águas turvas que me impediam de ver adiante. Nadei exaustivamente, buscando enxergar as cores, sentindo o peso do desconhecido que me assusta e transforma em ser frágil conduzido pela correnteza formada pelos que se acercam de mim e conseguem me levar para onde, às vezes, não desejo nem imagino ser possível. Mas a escuridão se foi e agora, resgatada por mim e pela claridade desta manhã de compreensão profunda, já consigo ensaiar movimentos ondulantes em águas azuis de ser feliz outra vez.
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2 comentários:
Comentário por Tércio Sthal — 4 fevereiro 2009 @ 21:15 |Editar
TORVELINHO
Cada qual traz consigo suas verdades
e as lança como tralha ao turbilhão
provocando no remoinho a agitação
e o torvar de teias trançadas e amenidades
São raros os querem transigir
são raros os que querem ceder
no labirinto, perdidos, a urdir
para onde ir e o que fazer
Mas todos a procurar a saída
para viver, e vier bem a vida
Muito profundo!
Adorei!
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