Maldito
espelho diz que envelheço
Que esmaece
tonicidade muscular
Talvez tal
senilidade seja o preço
Que todo
vivente terá que pagar.
A degradação corporal é o começo
Duma
velhice que está prá chegar
E não há
como conservar em gesso
Aura de
saúde plena, espetacular.
Sequer adianta virar pelo avesso
Tentando
desse modo saúde salvar
Assim
ofegante respirando opresso
Cansado,
encostado num espaldar.
Então descubro que tudo mereço
Pois aqui
não estamos para ficar.
2 comentários:
E o tempo...escravizando e libertando ...na dura realidade dos dias...ou nos belos sonhos que soubermos cultivar!!!abraços meus
Só me levanto de manhã se estiver doendo alguma parte; para ter certeza que estou vivo...
como disseste: É o preço...
Abç,
Adh2bs
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