(RUI BARBOSA)
LUZ, ESPELHO E IMAGENS
TÉRCIO STHAL
Tem muitas pessoas com o
canudinho na mão
querendo fazer a sangria e sugar o sangue
de quem trabalha o dia todo, e todo dia.
Uns veem colarinhos brancos e os admiram,
outros nem tanto, mas seguem sem prumo
e sem saber qual deve ser o melhor rumo.
Correm pra cá e pra lá, de um para outro lado,
em areia movediça
afundando, ou em piso falsosquerendo fazer a sangria e sugar o sangue
de quem trabalha o dia todo, e todo dia.
Uns veem colarinhos brancos e os admiram,
outros nem tanto, mas seguem sem prumo
e sem saber qual deve ser o melhor rumo.
Correm pra cá e pra lá, de um para outro lado,
patinando ou deslizando sem o devido cuidado.
Indo para trás, para o
alto, ou para frente,
e caindo sempre no buraco
por desatençãoao tempo presente e a devida interpretação.
E quando olham para baixo,
como detê-las?
Não veem o horizonte, nem a
sua extensão,já não sabem ver sequer o céu e as estrelas.
Existe uma luz, e ela não
está apenas no fim do túnel,
quem a encontra
oportunamente é o grande vencedor,de mero espectador passa a ser protagonista-construtor.
Quem olha somente para os
espelhos e seus reflexos
jamais pode ver a
verdadeira luz e o seu brilho intenso,somente verá as distorções ou configurações sem nexo.
Se o mundo todo e todo
mundo estiver à beira do caos,
sejamos diferentes e
façamos a diferença, sem viver a esmo,assim, no que depender de nós, o mundo não será mais o mesmo.
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