Aranha
Brasileiro - Correndo da Crise (que não existe!...)
Tudo
fica meio absurdo às vezes, coisas que tentamos esconder, expomos. O que
deveríamos expor, fica escondido. Fica vazio por ambos os lados, entre as
frustrações. Não é o que se tem ouvido, ou feito. Às vezes parece ser apenas
um reflexo sensorial. Uma “brisinha” que se sente em meados de outono. Que não
derruba nem folha. Algo que parece mais um calafrio. Como lidar com o
sensorial, em meio a tanto imediatismo e materialismo que se tem apresentado
através dos tempos e que se tem aflorado nitidamente hoje em dia? Vemos um “mar”
de pessoas sendo esmagadas com o constante reajustes de preços. Cada vez que
vou ao mercado, “algo” aumentou um pouco... Não me sinto nada bem com meu
sensorial. Fico me sentindo o Peter Parker sem o disfarce, disfarçando.
Fica somente o “sentido-aranha”, por todos os lados do super mercado. Sinto que
o perigo se aproxima. Minha identidade não pode ser exposta. Como derrotar
esses aumentos? Dizem que os aumentos estão sob controle. Só vi isso, sobre o
salário mínimo. Minha “teia” falha ao tentar pegar um produto com o preço bem
acima do que posso pagar... O “sensor-aranha” quase me deixa louco. A cabeça parece querer explodir... Nada
demais, apenas o caixa que se aproxima. A fila que parecia nunca
diminuir, dessa vez foi rapidíssima. Deve ser meu instinto de super-herói
brasileiro galgando um lugar na “Marvel”. Começa-se assim, escolhendo a
fila mais rápida, depois... Quem sabe um salário que não acabe tão rápido...
Meus sinceros agradecimentos à Marvel, que concebeu um super herói que paga suas contas...
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