da sua insegurança faz,
um azorrague e vira as mesas
no átrio do templo da paz.
Ciúme infundado, erva amarga,
mórbida libação presa à ilharga,
ombro relapso,
lançando sobre outrem sua carga.
Ciúme, zêlo febril mirando o céu,
Caim encenando, sem cumprir o papel,
a coisa certa anelando, tentando subir, na fumaça de Abel
Ciúme, contrasenso do querer,
esforçando as mãos para perder,
aquilo que afirma que é
sua razão de viver.
Ciúme, que estupidez imensa!
Tolhe o bom siso ao que pensa,
e o faz denunciar a saúde,
pra justificar a doença...
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............................Visitem Leo Santos
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