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Quem dera poder dizer
As cores que tenho em minhas asas.
Não posso!
Neste instante, no pequeno espaço que existo,
Posso apenas dizer sobre o que penso e sinto.
Não posso dizer que sou alegre ou que sou triste.
Sou apenas a metamorfose.
E quando um dia
Este casulo eu abandonar
Poderei dizer das cores da minha asa.
Que não sejam escuras demais,
Para que não destoem das cores da vida,
Mas que tenham toda a beleza, as nuances,
E as dimensões das grandes transformações,
Para que eu possa voar bem alto
Muito além das impressões
que meu semblante possa causar.
Nesse momento, serei borboleta,
pousada numa flor violeta,
Esperando minha hora chegar.
E quando minhas asas caírem e enfim terminar minha história,
Que aqueles, cujos jardins visitei, não me prestem honra, nem glória...
Deixem-me apenas borboleta.
Para sempre em suas lembranças.
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Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
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