passa e passa, cansando a vista;
cabina escura, oculto maquinista,
mas há quem o possa enxergar;
O trem da avareza queimando seu óleo,
amontoando o que devia ser plano.
Dia pós dia, vagões engatando,
a uma locomotiva que já vai parar…
Transporta pro além a dor de alguns,
fabricantes de dores aqui.
Guardando as sombras somente pra si,
e a calma, que queime os rivais…
Mas, os dormentes já estão carcomidos
e a ponte não cruza o desfiladeiro;
as coisas que não compra o dinheiro,
embora gratuitas, lhes são caras demais…
Há muitos que os invejam, no entanto,
e pelo bilhete, dariam tudo;
imaginando a aquisição de um escudo,
por verem, tal qual parece;
Seus olhos fitos, ninguém os demove,
do sonho da grande escalada,
reputando tudo, aquilo que é nada,
o que ouvem diverso, logo esquecem…
.
.
.
Visitem Leo Santos
Visitem Leo Santos
.
Um comentário:
Sem dúvida, lindo poema.
Abç,
Adh2bs
Postar um comentário