não mais escrever
sobre coisas que passam;
passei a não ter o que fazer…
Ora, tudo o que podemos,
é contar a saga de uma passagem,
na tola presunção de criar,
somente viajamos, com sonhos e bagagem.
Ficam pegadas, reles impressões,
enfim, nosso jeito com a leitura;
tíbias interpretações,
camufladas entre figuras.
Inevitável, o resignado, constatar
que tudo ficará pra trás;
no máximo como uma pista,
onde um especialista colherá digitais…
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