No Rio de Janeiro
Já não dá para viver.
Vou trabalhar. Eu volto?
Certeza não posso ter.
E dentro de um coletivo
Que sempre lotado está
Eu posso ser metralhado
Ou rezar pra me salvar.
Sendo assim nunca se sabe
Se vai ter provocação
De algum desavisado…
E começar a confusão.
Agora então, no verão,
E perto do carnaval
O desequilíbrio se instala
Sobretudo na geral.
Há que se ter cuidado
E anjo da guarda de plantão:
O desvario anda solto
E acaba em arrastão.
É tanta selvageria
Presente aqui e acolá
Que está me dando agonia
Sair pra qualquer lugar.
A bandidagem está solta,
Impune ditando a lei
E o povo, já tão sofrido,
Nunca consegue ter vez.
Conviver com o perigo
Tão amiúde não faz mal?
Abre o olho, meu amigo,
Um dia pode ser fatal.
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Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
2 comentários:
Comentário por Adir — 4 fevereiro 2009 @ 19:35
Alba, adorei!
Essa devia ir para os jornais.
Parabéns!
Comentário por Ana — 9 fevereiro 2009 @ 12:03
Alba:
Demais! Nossa dura e tristérrima realidade…
Parabéns!
Um abraço!
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