Desassossegado?
Como explicar esse desassossego?
Esse pragmatismo da minha condição humana?
Desse absurdo?
Por vezes não sou eu
Sem raciocínio, sem personalidade
Uma autobiografia sem fatos, mutilada
Sem afetividade, sem prosa…
Fragmentos da minha dramaticidade
Vida de jogos, de máscaras
Uma existência inviável, inútil, imperfeita,
É tudo tédio, trágico, indiferente
São investigações íntimas
Sensações provocadas pelo anonimato,
Pela cotidianidade de subvida
Universo que interessa somente ao desassossegado…
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Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
2 comentários:
Comentário por Ana — 9 fevereiro 2009 @ 12:14
Gostei.
Comentário por marcello amorim — 12 fevereiro 2009 @ 18:37
PÔR-DO-SOL
De vermelho reluzente hoje vi o sol se pôr,
É como ser atingido por uma dose da própria realeza divina,
Ao olhar para o horizonte ao fundo um arco-íris,
Como a emoldurar as matas…
Fiquei atônito ao cair em si,
Sou premiado,
Presenteado por esse fenômeno triunfal,
Esse império de beleza chamado pôr-do-sol!
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