Nem parece que foi a mesma mão que fez. Um
traço leve, outro calcado. Logo se vê a negligência de um, o outro é
descuidado. É o que pode diferir de uma organização contra o desarrumado!!!
Palavras são palavras e mesmo assim não
são! Talvez um filme mudo num sonho acordado. O cinema cheio, mãos dadas e
abraços. A cerimônia acaba, o gato sobe o muro. A lua se enfastia, o céu está
nublado.
A desilusão sobe num palco iluminado.
Solto no ar vai um perfume... desanimado. Sobe o som da música; música colorida,
advinda de um lápis apontado. Desce o sol, sai do tablado, dorme o dia no seu
berço enluarado.
[Adhemar - São Paulo, 26/07/2011]