Uma obra que
deveria ser lida por todo brasileiro desejoso de entender e realmente conhecer
o seu país.
Gilberto
Freire nessa obra mostra-nos um Brasil construído nos seu primórdio por sangue
índio e o braço do negro com temperos árabes e sob o jugo português.
A libido nas
alturas e saciadas por belas índias nuas e posteriormente renovada nas belas
curvas da africana e posteriormente a mulata.
O Brasil branco
com a casa grande servida por índios “preados”
pelos campos ou os cativos tementes a deus.
Com o lucrativo
mercado negreiro, os olhos e esperma do
português descansaram nas “negras minas”, muitas delas tornando-se senhora de escravos.
A cozinha, biotipo,
afetividade, sexo e todas as consequências sociopolíticas no Brasil estão
calcados no índio, negro e europeu.
A permanência
da casa grande e da senzala ainda persiste no Brasil.
Povo inculto
idolatrando os letrados doutores, estes desdenhosos de seu país cuja as classes
C,D e E em ascensão lhe causa náuseas e fobias.
Na terra da
casa grande e da senzala, essas que deveriam ser derrubadas, pouca coisa mudou.