tag:blogger.com,1999:blog-7486955215332682966.post7978525641633862513..comments2023-11-05T09:40:56.609-03:00Comments on DUELOS LITERÁRIOS: Sobre Pessoas Econômicas - por Ana Maria Guimarães Ferreirashintonihttp://www.blogger.com/profile/06225119541966373193noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7486955215332682966.post-84312863312223390142009-02-20T09:48:00.002-03:002009-02-20T09:48:00.002-03:00Comentário por Ana — 17 janeiro 2009 @ 11:55 Conco...Comentário por Ana — 17 janeiro 2009 @ 11:55 <BR/><BR/>Concordo que as pessoas não deveriam economizar nos bons sentimentos e na manifestação dos afetos carinhosos… Se todos fossem como você, o mundo seria bem diferente… Parabéns!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7486955215332682966.post-66927433758093404232009-02-20T09:48:00.001-03:002009-02-20T09:48:00.001-03:00Comentário por ana — 12 janeiro 2009 @ 15:39 Mapa ...Comentário por ana — 12 janeiro 2009 @ 15:39 <BR/><BR/>Mapa Mundi<BR/><BR/>Tuas mãos de menino<BR/>Percorreram meu corpo<BR/>Pelo prazer de brincar….<BR/>Tuas mãos de homem<BR/>Percorreram meu corpo<BR/>Pelo prazer de amar….<BR/><BR/>E tuas mãos andantes,<BR/>Percorreram vales e montanhas<BR/>Curvas e abismos<BR/>Parando no lago dos meus olhos<BR/>Para descansar<BR/><BR/>Escalaram a montanha dos meus seios<BR/>E atingiram o cume<BR/>E eu<BR/>Mapa mundi entre tuas mãos<BR/>Aprendi a ter ciúmes<BR/>Do que tocavas<BR/>Aprendi a conhecer-me<BR/>E terra por terra,<BR/>Monte por monte,<BR/>Aprenderam a obedecer-te<BR/>A adorar-te<BR/><BR/>Depois<BR/>Tuas mãos menino<BR/>De tanto brincar cansaram<BR/>E abandonaram meu corpo<BR/>À mercê das marés<BR/>Que pensastes que viriam<BR/>Depois que te fosses…….<BR/>Ilusão!<BR/>Meu corpo menino<BR/>Tal como a praia deserta<BR/>E a terra desconhecida,<BR/>Só teve um descobridor….Você!<BR/><BR/>Maria Guimaraes FerreiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7486955215332682966.post-26095833905425540622009-02-20T09:48:00.000-03:002009-02-20T09:48:00.000-03:00Comentário por ana — 12 janeiro 2009 @ 15:35 O ATA...Comentário por ana — 12 janeiro 2009 @ 15:35 <BR/><BR/>O ATAQUE<BR/>Ana Maria Guimarães Ferreira<BR/><BR/>O calor estava insuportável naquele dia de outubro.<BR/>Da minha sala, sem janelas e sem ventilação, eu via as gotas de suor caírem pelas minhas costas e molharem minha blusa.<BR/>O sono queria a todo custo, tomar minhas pálpebras e eu, lutava bravamente para manter os olhos abertos, sem conseguir e foi assim, no meio de um olhar sonolento que eu o vi e me assustei, pois não esperava ninguém ali, àquela hora e muito menos mudo, me olhando assim furtivamente e ao mesmo tempo insistentemente.<BR/><BR/>Observei de relance seus bigodes que apesar de não correr vento por ali, pareciam se mexer.<BR/>Mas ele permanecia assim, imóvel, estático a me olhar como um busto de bronze que você conhece, mas que a simples aparição no meio do nada te leva a mil conjecturas.<BR/><BR/>Assustei-me ao olhar de novo para ele, constatar que ele estava realmente ali e que me olhava com bastante interesse.<BR/>Na verdade quando nossos olhares se cruzaram, nos dois nos assustamos.<BR/><BR/>Dei um grito misto de medo e de pavor. Aquele grito agudo, mas que sai da garganta com dificuldade quando olhei de novo ele havia sumido do meu ângulo de visão.<BR/><BR/>Mas eu sabia que ele estava ali me espreitando, sentia no ar e quase que inconscientemente, numa tentativa de sobrevivência, quando vi estava em cima da cadeira com um monte de processos na mão.<BR/><BR/>Eu subi no primeiro lugar que encontrei e que achei que poderia me servir para ver tudo, para ter uma visão de todos os cantos onde ele poderia ter se escondido.<BR/><BR/>Minha respiração ofegante, o suor aumentando e eu rezando para alguém aparecer e me salvar…<BR/>Mas nada parecia que todos tinham se evaporado.<BR/>E eu me vi assim, em cima da cadeira, tremendo de medo que ele pudesse me atacar, mas não criava coragem de largar tudo e fugir.<BR/><BR/>Por isso dizem que o medo paralisa. É verdade.<BR/>Ali estava eu paralisada com toda aquela papelada nas mãos sem conseguir assim me segurar em algum lugar e descer.<BR/>Olhei de novo e não mais o vi o que aumentou meu medo. Imaginei que ele poderia estar escondido em algum canto sem muita luz, á espreita e quando eu descesse, ele me atacasse.<BR/><BR/>Queria gritar por socorro, mas as palavras não saiam de minha boca seca. Eu estava muda!<BR/><BR/>O tempo parecia não correr, como eu estava parado.<BR/>Ninguém chegava…<BR/>Ninguém aparecia para me salvar.<BR/>Os minutos pareciam horas e eu ali sentindo o corpo todo tremer e suando como uma bica.<BR/>As pernas doíam de estarem na mesma posição.<BR/>Os olhos vasculhando tudo e não vendo nada!<BR/><BR/>O que ele faria? Onde eu estava que eu não conseguia vê-lo, mas eu sabia, tinha a certeza que ele ainda estava ali, a espreita, pronto para dar o bote.<BR/><BR/>Cinco minutos se passaram, mas parecia que toda a eternidade estava passando por mim.<BR/>Ninguém.<BR/>Apenas o silêncio incrível.<BR/>Até que finalmente apareceu meu herói.<BR/><BR/>Não veio montado no cavalo branco, mas com certeza vinha para me salvar.<BR/>A sensação de alívio me trouxe de volta à realidade.<BR/>- Ana, O que você esta fazendo ai parada em cima dessa cadeira cheia de processos na mão? Você pode cair daí . Venha desça.<BR/><BR/>Segurei naquelas mãos salvadoras, me joguei nos braços do meu herói e ai vi o marginalzinho…<BR/><BR/>Parece que viu que eu não estava mais só e passou correndo por nós.<BR/><BR/>O rato correu e foi se esconder num buraco que eu imagino devia ser a sua casa.Anonymousnoreply@blogger.com